segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

[RESENHA] "ATÉ QUE EU MORRA", DE AMY PLUM

Nome: Até Que Eu Morra
Autora: Amy Plum
Série: Revenants #02
Editora: Farol Literário
Onde comprar: Buscapé

Livro enviado pela editora como cortesia
Kate e Vincent estão finalmente juntos em Paris, a cidade das luzes e do amor. Mas esse amor carrega uma questão que não pode ser ignorada: como eles poderão permanecer juntos se Vincent não resistir a se sacrificar para salvar outros mortais? A promessa de levar uma vida normal com Kate significa deixar que pessoas inocentes morram?

Quando um novo e inesperado inimigo se revela, Kate descobre que há muito mais coisas em risco... e que até mesmo a imortalidade de Vincent pode estar ameaçada.

Resenhas | Série “Revenants”


  


 Spoiler se você não leu o primeiro livro

Amy Plum nos leva de volta a Paris e para a companhia de Kate e Vincent, nessa sequência maravilhosa de “Morra Por Mim”.

Para começar, vamos acrescentar uma nova palavra ao nosso vocabulário: Bardia. Revenants são uma espécie de desmortos que ‘vivem’ para salvar ou trair um humano até sua morte e são divididos em duas categorias: os bons, que são chamados de Bardia e os malvados, chamados de Numa. Agora sim, podemos continuar.

Já faz quase um ano desde que Kate e Vincent estão juntos - e que se livraram de um dos maiores inimigos do jovem Bardia, o líder dos Numa, Lucien. Mas isso não significa que eles já podem viver tranquilamente para sempre...

Para fazer seu romance dar certo, Vincent jurou a Kate não morrer. Uma promessa difícil de cumprir considerando o fato que ela vai contra a natureza Revenant. No entanto, eles estão empenhados em fazer isso dar certo e por isso começam a procurar por algo que vá aliviar a vontade quase incontrolável que Vincent sente de se sacrificar pelos humanos.

Para a preocupação de Kate, Vincent inicia um tipo de experimento que, não só o deixa com uma aparência acabada, como também parece diminuir sua força. Temendo as consequências dessa experiência, Kate coloca em sua cabeça que deve haver outra maneira de ajudar seu amor e, secretamente, começa sua própria investigação por uma outra solução. Ela só não imagina o quão perigosa sua busca pode ser.
“- Vincent, sei que prometi não pedir detalhes de seu "experimento", mas, se o objetivo disso que você está fazendo é deixar você mais forte, acho que não está funcionando muito bem. Aliás, eu diria que está tendo o efeito oposto.
- É, eu sei. Está todo mundo preocupado com a minha aparência. Mas, como eu disse, já é esperado que as coisas fiquem piores antes que comecem a melhorar.”
Além disso, há um problema que envolve todos os Bardia de Paris. Desde que perderam seu líder, os Numa estão quietos, o que não significa necessariamente que isso seja uma coisa boa. Um novo comandante está surgindo entre eles e tramando algo, o que faz com que os Bardia fiquem em alerta, o tempo todo, esperando por um ataque surpresa em qualquer lugar e a qualquer hora.

Em “Morra Por Mim” tive a impressão de que Kate fosse uma garota frágil demais e muito submissa, mas em “Até Que Eu Morra” conhecemos um novo lado dela. Agora sim é possível ver o quanto a personagem é corajosa, persistente, ousada e eu diria que até impulsiva. Embora seja inteligente, Kate não pensa muito nas consequências de suas ações antes de agir, o que acaba colocando não somente ela, mas outras pessoas em perigo.
“Sério, Kate, não sei o que dizer. Acho que você não está entendo no que está se metendo ao explorar nosso mundo assim... por conta própria. [...] Porque tudo o que tem haver conosco também inclui os numa.”
Essa sequência definitivamente não me decepcionou e me deu uma leitura tão gostosa quanto a primeira, exatamente como eu esperava. Os personagens estão bem mais desenvolvidos e dessa vez não senti como se faltasse espaço para algum personagem na história. Até Georgia – a irmã de Kate - está mais presente e mostrando que é muito mais do que uma garota superficial. Outro ponto positivo é que a história dos Revenants está melhor explorada, possibilitando ao leitor ter maiores informações sobre como funciona essa condição sobrenatural deles.

A autora conseguiu responder as dúvidas que tive ao terminar o primeiro volume, dar a história um final surpreendente e que, mais uma vez, me deixou louca da vida para ler a sequência. Amy não perdeu o ritmo de sua escrita fascinante, criando uma boa narrativa e descrevendo todas as cenas de um jeito tão perfeito, que é meio impossível não imaginar Kate, Vincent e toda a sua trupe de amigos caminhando por Paris.

A Farol Literário fez um ótimo trabalho com a capa e a diagramação. A primeira página de cada capítulo conta com um desenho semelhante aos detalhes da ilustração da capa, uma gracinha. A revisão é boa e o texto está perfeito, com boa fonte e tamanho da letra, facilitando a leitura.



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