quarta-feira, 20 de abril de 2016

[RESENHA] NO MUNDO DA LUNA - CARINA RISSI

Nome: No Mundo Da Luna
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus
Onde ComprarBuscapé
A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe idiota vive trocando seu nome.

Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai em seu colo. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção?

Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito — não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.

Luna Braga sabia que, mesmo com tudo dando errado na vida, é importantíssimo ter sempre pensamentos positivos. Evitar pensar em como seu ex-namorado te traiu, em como seu emprego é ridículo, ou em como você gostaria de matar seu chefe é essencial para manter a positividade. Claro que ela tentava seguir essa linha de raciocínio todos os dias, mas nem sempre era possível. Toda vez que ela via Dante Montini, editor chefe da Revista Fatos & Furos vulgo seu chefe, era automático esses pensamentos virem à tona. Ela já odiava o fato de ser uma mera secretaria, visto que já era formada em Jornalismo, mas o pior de tudo era que após anos trabalhando na revista, o "babaca" insistia em chamá-la de Clara (só Deus sabe de onde ele tirou esse nome) ao invés de Luna. Também não ajudava muito o fato da revista estar indo de mal a pior, o que não contribuía muito para o péssimo humor de Dante
“— A Luna é jornalista — falou Júlia, me fazendo ficar em posição de alerta no mesmo instante. — Recém-formada, mas é. Por que você não dá uma chance para a menina? Ela é esperta. — E a garota minúscula de cabelos ao estilo joãozinho e rosto de fada me lançou um sorriso meio torto. Eu adorava a Júlia. — Ela pode se sair bem.
— De quem você tá falando? Quem é Luna? — perguntou Dante, fitando-a como se ela tivesse falado japonês.
Tá legal, Deus, se você fizer com que aquele meteoro caia na cabeça do Dante neste minuto, eu prometo não comer chocolate durante... um mês. Inteirinho!
Eu esperei e, como Deus não fez a parte dele, usei a imaginação para atingir a cabeça despenteada do meu chefe com pedras de tamanhos variados.
— Cara, é a garota ali na parede te olhando com cara de assassina — Murilo sussurrou e riu ao mesmo tempo, apontando para mim com o indicador.
Dante se virou e me avaliou da cabeça aos pés, como se só então percebesse a minha existência.
— Não, essa é a Clara.
Maravilha! Duplamente humilhada na frente de todos.
— Humm... Não... — falei devagar. — Eu sou a Luna.
Sua testa vincou. Ele olhou ao redor em busca de confirmação. Quando Murilo assentiu, as bochechas do chefe assumiram um tom rosado.
Ele estava corando? Eu nem sabia que ele era capaz disso. De sentir vergonha, quero dizer.”
Sem ver muita alternativa para mudar o quadro de sua vida, ela segue tentando segurar as pontas e aguardando o glorioso dia em que sua sorte mudará. E para a infelicidade da revista mas euforia de Luna, um dos jornalistas da revista pede demissão para ir trabalhar na revista rival Na Mira , que estava tornando difícil para a Fatos & Furos se reerguer. Dante, sem muita escolha e capital para contratar outro jornalista, coloca Luna responsável pela parte do Horóscopo. Claro que não era a área de desejo dela, mas é como diz o ditado, "caiu na rede é peixe". Um tanto quanto irônico foi o fato de ser destinado a ela justamente a coluna do Horóscopo, visto que ela era descendente de ciganos e propositalmente ignorava essa parte de sua vida. 

Toda a família materna de Luna vivia seguindo as regras e tradições ciganas, menos ela e seu irmão Raul. A mãe de Luna morreu em seu parto, e como seu pai não era cigano logo os dois abandonaram a cultura. Porém, sua avó Cecília nunca deixava de insistir que os dois abraçassem esta parte tão importante da essência deles. Ao saber do novo cargo, ela alerta Luna de que brincar com a sorte não acaba bem, e ler os signos sem seriedade iria trazer muitos problemas para a própria Luna e para as pessoas envolvidas. Mas como ela está focada em sua promoção, não dá muita importância ao que sua avó fala e compra um baralho cigano, interpretando as cartas e dando as previsões de uma forma diferente e engraçada, assinando com o nome de Cigana Clara

Tudo seguia estranhamente bem para Luna, com a coluna fazendo sucesso e com a perspectiva de um novo relacionamento amoroso, com um fotógrafo da revista chamado Viny. Até que a namorada de Dante termina tudo com ele, e de forma pública, já que a ex em questão era uma modelo famosa. Se o humor dele já era péssimo evolui para horrível, e se ela não o odiasse muito sentiria pena. Uma noite, após ter tomado um "bolo" de Viny, Luna vai para o bar do restaurante tomar muita vodka para esquecer as decepções da vida. Por ironia do destino, ela acaba esbarrando com ninguém menos que Dante. Os dois começam a conversar e beber, e na manhã seguinte Luna acorda de ressaca, sem memória e completamente chocada ao se encontrar na cama de Dante
“O homem ao meu lado inspirou profundamente e se mexeu, ficando de barriga para cima e me dando assim a chance de visualizar seu perfil.
Minha boca se escancarou.
Meu. Deus. O que foi que eu fiz?
Ele abriu os olhos, me viu e sorriu sonolento. Eu fiquei paralisada de horror, tentando acordar daquele pesadelo ou desejando ser outra pessoa.
Ele se arrastou sob os lençóis, se aconchegando em mim como um gato manhoso. Eu ainda não conseguia me mover, apenas respirava e piscava — e fiquei realmente impressionada por meu cérebro ainda conseguir enviar comandos tão precisos para o corpo. Por um instante, cheguei a pensar que ele tivesse se desconectado do restante de mim, já que eu não era capaz nem de fechar a boca.
Um braço forte e torneado se enroscou em minha cintura. Não havia nada entre sua pele quente e a minha. [...] Foi aí que eu pulei da cama.
— O que foi? — Dante perguntou, erguendo o tronco e se apoiando em um cotovelo”
Pensando em como aquilo era bizarro por ele ser seu chefe e a pessoa que ela mais odeia na terra, ela decide fingir que nada aconteceu, e obriga Dante a fazer o mesmo, ao mesmo tempo em que se pega pensando no ocorrido e no quanto Dante era surpreendente. Depois dessa noite, uma estranha conexão se estabelece entre os dois, e eles começam a ver o outro de forma diferente. Mesmo não conseguindo esquecer o que aconteceu, Luna resiste e continua firme na escolha de odiar Dante e de atura-lo apenas na revista.
“— Não vai me desejar bom-dia? — ele perguntou, exibindo um sorriso educado.
— Espero que você pegue uma doença bem esquisita que te transforme num babuíno. Bom dia. — Passei a chave na porta.
— Uau. Que bom humor — ele engoliu uma risada me deixando ainda mais furiosa.
Eu já estava descendo as escadas quando ele me segurou pelo cotovelo.
— Me solta — ordenei, fugindo de seus olhos castanhos.
— Só quero te dizer uma coisa.
— Eu não quero ouv...
Abruptamente, sua boca estava colada na minha, seus braços em minha cintura e meus pés fora do chão. Ele me beijou de um jeito quase rude, talvez porque mantive a boca cerrada, imóvel, sem corresponder a suas investidas. Mas, sabe como é, ele me apertou um pouco mais, e eu precisei respirar, de modo que entreabri os lábios só um pouquinho. A culpa não é minha se a língua dele entendeu aquilo como um convite e deslizou para dentro, e... bom... seria muita falta de educação não retribuir um beijo daqueles.”
A vizinha de Luna, Bia , iria viajar com o namorado e pede que ela ficasse de olho no local e na cadela deles, mas apenas por precaução pois seu irmão cuidaria do apartamento. Bia também pede que Luna a informe sobre o estado de seu irmão, já que ele tinha terminado o relacionamento recentemente e estava abatido. E é aí que o maravilhoso plano de Luna vai por água abaixo. Ao retornar do trabalho um dia, ela descobre que o irmão de Bia era seu querido chefe Dante, e que ele ficaria morando no apartamento da irmã. 
“— Você ainda deve gostar muito desse cara, para ficar nesse estado.
 — Tá maluco? — objetei, revoltada. — Não existe uma única parte minha que ainda sinta algo bom por aquele babaca. Não foi isso que me deixou arrasada, mas o fato de ele ainda querer me ferir.
 — É mesmo?
É impressão minha, ou ele parece aliviado, quase contente?
Estreitei os olhos.
— Por que você tá sorrindo?
— Por nada. Eu só... — Ele abriu o chaveiro, um daqueles canivetes de escoteiro que têm de tudo, e usou a faca minúscula para rasgar calmamente o lacre da bebida. — Eu não esperava te ouvir dizendo isso.
— Ironicamente, nem eu. É a primeira vez que concordamos com alguma coisa.
— Terceira. Concordamos também que vodca é muito melhor que tequila e que só se conhece uma pessoa depois de saber o que ela gosta de ler, lembra?
Dante afundou o saca-rolha do canivete na garrafa e começou a rosquear, prendendo a garrafa entre os joelhos. Ele a abriu com facilidade. O aroma do vinho se espalhou, me fazendo salivar.
— Ah, não, são quatro — corrigiu. — Também adoro bolo de laranja com glacê de açúcar
— Que saco! — Meio que ri, meio que chorei. — Isso tem que acabar agora. Se continuar assim, daqui a pouco a gente vai acabar gostando da companhia um do outro.
Ele fingiu um tremor e fez uma careta apavorada.
— Isso seria um desastre!
Eu gargalhei pra valer dessa vez.
— Seria mesmo.”
Essa proximidade de portas e a lembrança do que viveram faz com que a força da atração seja incontrolável e eles acabam dormindo juntos, muitas outras vezes. Para Luna, essas ocorrências tinham que parar de acontecer, pois aquilo não iria para frente. Se a vida dela já estava bagunçada, tudo só piora com essa "situação" com Dante e com Viny sempre a chamando para sair, mesmo após o furo dele. 
"E de repente eu estava voando até colidir contra o colchão macio. Dante ficou ali, na minha frente, as mãos nos quadris, os olhos faiscando de raiva.
— Desde que nos conhecemos melhor, tudo o que eu faço é cometer erros, falar um monte de bobagens e ser um idiota.
— Não põe a culpa em mim por ser um idiota. Você já nasceu assim! — rebati, afastando os cabelos que me caíram no rosto.
— Você não entende! — Ele bufou. — Não sei o que fazer com você, Luna. Não sei o que fazer com o que sinto por você. Mas tenho certeza que não quero te magoar. E me apavora saber que posso fazer isso. Você sempre deixou claro que não gostava de mim, mas... as coisas mudaram pra você também, não é?
Não sei o que fazer com o que sinto por você. Um tremor reverberou por minha coluna.
— Mudaram porcaria nenhuma! — objetei, com bem menos ênfase do que pretendia.
— Mudaram, sim! Você gosta de mim agora. — E apontou um dedo acusador na minha direção. — Vamos ser honestos um com o outro, tá? Eu gosto de você. Pra cacete!”
Luna tenta fazer as coisas do seu jeito, mas "não se pode ir reto quando a estrada é curva", e o destino a surpreende com a reviravolta em seus sentimentos. O que será que as cartas diriam sobre isso? O que será que o destino tem traçado para ela, e quem será que está incluso nesse futuro? Como lidar com as descobertas sobre a quase falência da revista, e o que fazer a respeito?
“— Não fazia ideia que você gostava de brincar de Lego — expliquei. — Mas, de certa forma, se eu tivesse de pensar em um passatempo pra você, seria algo desse tipo. Que acrescenta alguma coisa além de divertir. Você é esse tipo de cara. Que faz a gente querer ser uma pessoa mais bacana e inteligente.
— A gente quem? — perguntou em voz baixa.
— Eu — me ouvi dizendo.
Suas feições suavizaram por um breve instante antes de se tornarem rígidas, mas não de um jeito ruim. Era como se determinação e desejo se misturassem e tomassem o controle. Engoli em seco quando aquele olhar predatório apareceu e grudou em meus lábios.
Ai, não!
— Você é a única pessoa com quem quero falar nos últimos tempos — ele murmurou, se aprumando e se aproximando, até meu ombro se alojar em seu peito firme. — Tudo o que sai da sua boca me fascina.
Então aconteceu de novo. Nossos lábios se encontraram e aquela força estranha que me empurrava para ele me fez agarrar seu pescoço largo como se minha vida dependesse dele. Dante parecia guiado pela mesma energia, me apertando, me engolindo com insensatez e abandono, fazendo a sala ao meu redor desaparecer. Ele se inclinou sobre mim, me fazendo encostar na mesa. Bem longe, ouvi o ruído de algo caindo no chão.”
Eu assumo que fui resistente ao ler esse livro e a resenhá-lo, mas não pela falta de interesse. Eu sabia que assim que devorasse a obra, amaria e ficaria triste com o final. Vocês já sentiram isso? Tristeza quando a história acaba? Uma sensação agridoce te domina, misturando a felicidade pelo desfecho e saudade do enredo e personagens. Se você já leu algum livro da Carina Rissi fique tranquilo, a qualidade só aumentou. Se nunca leu, tenha paciência, o número de páginas pode te assustar, mas não tema e seja corajoso. Não sei como falar isso sem soar puxa saco, mas ela é minha autora favorita, e essa obra me relembrou o porque.
“— Dante... — minha voz saiu rouca.
 — Não quero mais fingir. Sei o que anda acontecendo com a gente. Sempre soube. E, se você for honesta, vai admitir que sabe também.”
A narrativa faz você rir, mas rir muito das loucuras da protagonista e das situações que ela mesmo atrai. Mas também faz você se emocionar,se surpreender, questionar seus conceitos e ver as pessoas de outro ângulo. Te ajuda a enxergar o mundo e as pessoas de um viés mágico e realista. Parecem conceitos opostos, eu sei, mas quando você para e reflete vê que são na verdade relacionados. A obra me fez viver a premissa: "cabeça nas nuvens, pés no chão". Eu amo quando posso experimentar diversas sensações e emoções em uma leitura. Porque a vida é isso. Um momento podemos chorar, mas em outro nos alegramos. Um dia estamos motivados, em outro queremos jogar tudo para o alto. São todos esses momentos diferentes e únicos que nos fazem amar a vida, e sem eles não seríamos nada. Por mais obras que nos inspirem a viver e ser feliz, amém. 
“Não pude evitar curvar os lábios para cima, mas tentei disfarçar, esfregando o nariz em seu ombro, que cheirava a sabonete e Dante. Ele continuou a afagar meus fios, mas passou o outro braço em minha cintura, se apertando contra mim de uma forma já tão familiar que chegava a ser revoltante e certa ao mesmo tempo.
— Você não devia me abraçar assim — falei, fechando os olhos. — Desse jeito vou acabar gostando de você mais do que devia.
— Quem dera eu tivesse tanta sorte — ele comentou, irreverente, mas me apertou ainda mais forte contra o peito, afundando o rosto em meus cabelos.
Permanecemos assim, agarrados um ao outro por um longo tempo, até que ele adormeceu. Encostei os lábios na pele de seu pescoço para me certificar de que a febre não voltara. Ele estava bem.
Contrariando tudo em que eu acreditava, comecei a me sentir mole, zonza, mas suas palavras ficaram girando em minha cabeça por um bom tempo. Quem dera eu tivesse tanta sorte.
— Você tem mais sorte do que pensa — murmurei, antes de me perder na inconsciência.”
Luna e Dante são um casal em que a probabilidade de dar errado era 99%, mas que nos prova que quando é para acontecer, não tem como lutar ou fugir. E também que, mesmo com apenas 1% de chances de sucesso, é possível fazer dar certo. Muita coisa acontece na história deles que vai te deixar chocado e extasiado (por não esperar ou prever o que acontece), então não se engane pensando que o enredo só vai até onde eu contei, pois por mais que eu ame, sou proibida de dar spoiler. Então criem expectativas para esse livro à vontade, vocês não se decepcionarão. Luna também ensina que nem sempre o convencional é o melhor. Às vezes nos iludimos pensando que sabemos do que precisamos, e optamos pelo mais lógico. Mas quem sabe?! Às vezes o que você precisa é de alguém diferente de você, mas se nega essa felicidade por achismos. Não cometa esse erro!! A pessoa errada pode ser a pessoa certa! 
“Ele não era o príncipe encantado que eu havia esperado a vida toda. Definitivamente não era a pessoa certa para mim. Mas quer saber? Eu não queria a pessoa certa. Não queria alguém que chegasse no momento certo, que fizesse sentido. Não, eu queria a pessoa errada! Queria perder a cabeça e o sono, fazer loucuras das quais me arrependeria mais tarde, brigar, gritar para em seguida chorar e rir em seus braços. Queria alguém que gaguejasse por medo de me perder. Que me jogasse de um penhasco, me dopasse para me acalmar, preparasse comida intragável e que ainda me parecesse o melhor dos banquetes. Queria alguém que, de tão diferente de mim, me completasse.
Fui tão burra ao me apegar a algo tão idiota quanto a um amontoado de palavras que queria bater minha cabeça na parede. Ele tinha razão. Palavras não valiam nada sozinhas. E eu queria exatamente aquilo tudo, os gestos, os carinhos, o apoio incondicional. Um eu te amo dito pelo coração.”
Só tenho que agradecer a autora implorar para que ela continue escrevendo, para sempre e sempre. Queria muito que um dia a Carina nos apresentasse uma narrativa com um protagonista masculino. Seria interessante, não é?! Editora, obrigada por publicar essas obras maravilhosas, bem revisadas e com capas que traduzem a história e os personagens. Espero que amem, como eu amei.

2 comentários:

  1. HEYYYYY!

    Eu sou totalmente apaixonada pela Carina Rissi e seus livros. Ela escreve tão bem que dá vontade de abraçá-la toda vez que termino um de seus livros.
    No mundo da Luna não foi diferente. Me apaixonei instantaneamente, hehe.

    Beijos,

    http://tordodemorango.blogspot.com.br/

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    1. não é? eu queria muito uma continuação sabe.. porque a Luna é a única que não tem :( Sei lá, podia contar a história da Sabrina, ou de outro personagem. Mas ao mesmo tempo eu não quero continuação kkk quero continuar parada no tempo amando a Luna e o Dante.. vai entender!!! kkkkk

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